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Especialista explica riscos da gripe aviária e orienta população sobre prevenção

Com transmissão rara em humanos, a gripe aviária reforça a importância da vigilância sanitária e dos cuidados no contato com aves e alimentos crus

23/05/2025 às 18h32 Atualizada em 28/05/2025 às 15h46
Por: Redação Fonte: Grecy Andrade - ComunicAtiva
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Especialista explica riscos da gripe aviária e orienta população sobre prevenção
A gripe aviária, infecção causada por variantes do vírus Influenza, volta a preocupar especialistas em saúde pública. Embora atinja, sobretudo, aves silvestres e domésticas — como galinhas, patos e marrecos —, o alerta se acende quando há possibilidade de transmissão para humanos. O enfermeiro e biólogo Fábio Luiz Oliveira de Carvalho, especialista em Saúde Pública, ressalta que esse tipo de contaminação é raro, mas pode ter desfechos graves quando acontece. 
“Os casos humanos geralmente ocorrem quando há contato direto com aves doentes, secreções, fezes ou no momento do abate e manipulação sem os devidos cuidados”, explica o especialista, que também é professor da Ages. Os sintomas, segundo ele, vão além da febre e dor de garganta: podem incluir tosse, dores musculares intensas, dificuldade respiratória e evoluir para quadros como pneumonia e insuficiência respiratória. 
Subtipos como o H5N1 e o H5N8 já causaram mortes em diferentes partes do mundo e são considerados de alto risco. No entanto, Fábio tranquiliza a população: o consumo de carne de frango e ovos continua sendo seguro, desde que os alimentos sejam bem cozidos. “O vírus é eliminado em altas temperaturas. O perigo está em consumir carne crua ou mal passada e no manuseio de aves doentes sem proteção”, alerta o biólogo.
O professor tranquiliza que, no Nordeste brasileiro, até o momento, não há registros de contaminação por esses subtipos mais perigosos. As autoridades sanitárias seguem em vigilância constante, monitorando criadouros e áreas de risco para contenção imediata de qualquer possível foco. 
A prevenção continua sendo o melhor remédio: 
• Evitar contato com aves doentes; 
• Lavar as mãos após manipular alimentos crus; 
• Usar EPIs em granjas e abatedouros; 
• Notificar casos suspeitos de morte incomum de aves às autoridades locais. 
 “A gripe aviária é um risco real, especialmente em regiões com alta densidade de aves. Informação e cuidado com a higiene são as ferramentas mais eficazes que temos para evitar uma crise de saúde pública”, conclui o professor da Ages. 
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