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Câmara de Paripiranga volta a enfrentar impasse, realiza nova eleição da Mesa Diretora e pode enfrentar nova anulação judicial

Mesmo com a saída da oposição em protesto, base aliada mantém quórum mínimo e realiza eleição da Mesa Diretora sob questionamentos de legitimidade e risco de nova anulação judicial.

11/06/2025 às 15h16 Atualizada em 13/06/2025 às 18h53
Por: Redação
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Câmara de Paripiranga volta a enfrentar impasse, realiza nova eleição da Mesa Diretora e pode enfrentar nova anulação judicial

Em mais um capítulo da crise política que envolve o Legislativo municipal, a Câmara de Paripiranga realizou, nesta segunda-feira (10), uma nova tentativa de eleição da Mesa Diretora. No entanto, o processo pode novamente ser anulado judicialmente por descumprir normas regimentais e repetir estratégias já consideradas irregulares pela Justiça.

A convocação da sessão teve como objetivo retroagir a posse dos vereadores à data de 1º de janeiro de 2025, e com isso eleger novamente a Mesa Diretora, após decisão judicial que anulou a eleição anterior por descumprimento ao regimento interno e à Lei Orgânica do Município.

Um dos pontos mais polêmicos é a posse anterior do suplente Val Peba, realizada por decisão judicial após a renúncia do vereador Alexandre Magno, preso desde o fim de 2024. Embora houvesse determinação da Justiça para que o suplente fosse empossado, o ato foi conduzido pela então presidente da Câmara — cuja eleição já havia sido declarada nula pela Justiça.

Com isso, opositores argumentam que a posse de Val Peba também é inválida, pois foi realizada por uma presidente considerada ilegítima. “O ato pode ter respaldo judicial, mas quem o praticou não tinha legitimidade no cargo. Isso compromete toda a cadeia de legalidade da nova eleição da Mesa”, explicou um advogado que acompanha o caso.

Oposição abandona sessão e denuncia manobra

Ao perceberem que a base governista insistiria na mesma estratégia para garantir maioria — com o "suplente" participando da votação — os vereadores de oposição decidiram abandonar o plenário antes do início da sessão. A intenção era protestar contra o que consideram uma manobra política que ignora os vícios apontados anteriormente pela Justiça.

Apesar da retirada, a base governista conseguiu manter o quórum mínimo de maioria simples exigido pelo regimento: 6 dos 11 vereadores permaneceram no plenário, o suficiente para dar continuidade à sessão e realizar a eleição e manter a mesma Mesa Diretora.

Nova anulação à vista?

Com a oposição planejando recorrer novamente à Justiça, o imbróglio pode se estender. A insistência em manter estratégias de questionável legalidade coloca a Câmara em uma situação de instabilidade crônica. A população, por sua vez, assiste a tudo com descrença e cobra transparência e respeito às leis.

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